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Sem atender desde abril, médicos credenciados ao IPE Saúde decidem manter paralisação

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Hoje, cerca de 6,5 mil médicos fazem parte do plano de saúde, que conta com mais de um milhão de usuários, o segundo maior do Rio Grande do Sul.

Os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde) decidiram, em assembleia na noite de terça-feira (23), manter a paralisação que começou em abril deste ano.

“Os médicos deliberaram em manter o movimento, enquanto nada é feito de concreto para garantir a recomposição dos honorários médicos e hospitalares, defasados há 12 anos”, diz o presidente do Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), Marcos Rovinski.
O Simers recomenda aos médicos que façam o pedido de licenciamento, procedimento que permite que os profissionais possam seguir atendendo nas consultas particulares sem estarem vinculados ao plano.

Cerca de 6,5 mil médicos fazem parte do plano de saúde, o segundo maior do estado, que conta com mais de um milhão de usuários. Hoje, são mantidos apenas os atendimentos de urgência e emergência.

Conforme o IPE Saúde, desde o início da paralisação, houve redução de 10% a 15% no número de atendimentos prestados. Conforme a instituição, em maio, houve, em média, uma redução de 12% nas consultas diárias, o que representa 1.320 atendimentos a menos por dia.

O IPE Saúde afirmou ainda que, apesar da paralisação, está funcionando normalmente. A entidade orienta os segurados a buscar alternativas de atendimento no Guia Médico Hospitalar, disponível no seu site. O serviço traz médicos, hospitais e demais tipos de prestadores credenciados no guia médico hospitalar.

Reestruturação do IPE Saúde
A classe médica chegou a participar de discussões com o governo do estado. No entanto, após a apresentação do texto definitivo e o envio à Assembleia Legislativa, a avaliação é de que os médicos ainda não estão sendo contemplados na reforma.

Para tentar aprovar a reestruturação do IPE Saúde, o governo acatou parte das sugestões recebidas na discussão da proposta preliminar. A principal mudança foi a introdução de uma trava para que nenhum servidor desconte mais de 12% do salário. A elevação da contribuição básica de 3,1% para 3,6% foi mantida, mas com um redutor para os servidores mais jovens. E o valor a ser cobrado dos dependentes acima de 59 anos, caiu de R$ 501,90 para R$ 439,16. Para menores de 24 anos, o valor segue R$ 49,28.

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