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Inflação: dos 50 itens que mais encareceram em junho, 34 são alimentos

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Na gôndola do supermercado o consumidor não tem dúvida: está cada mais mais caro encher o carrinho. Nos últimos 12 meses, dos 50 produtos que mais encareceram, 34 são alimentos.


Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foram divulgados nesta sexta-feira (8/7).

Mas não é só: pepino (95,81%), cenoura (83,99%), abobrinha (82,99%), melão (78,3%), batata-inglesa (76%), morango (75%), mamão (74,5%) e tomate (67%) registraram as maiores altas.

Segundo o monitoramento, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho o leite longa vida aumentou 10,72%. Já o feijão-carioca teve alta de 9,74%.

A lista de disparada de preços é composta ainda por itens como farinha de trigo, açúcar e macarrão, entre outras frutas e legumes.

Além das questões internas, fatores como a guerra no Leste Europeu impactam no panorama. Como a Rússia e a Ucrânia são os maiores produtores mundiais de trigo, o conflito mexeu com o mercado.

No Brasil, o encarecimento do milho e da soja, usado na ração do gado e aves, puxou para cima o preço do leite e derivados, da carne bovina e da carne de frango. Apesar de ser um grande produtor de carnes bovina e de frango, o país tem contratos de exportação que precisam ser respeitados.

A inflação do setor de alimentação e bebidas fechou junho com alta de 0,8%, a terceira maior entre os nove setores analisados. Segundo o IBGE, o IPCA cresceu 0,67% em junho. Em maio, a alta foi de 0,47%.

Cesta básica salgada

Em nove das 17 capitais estudadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o valor da cesta básica aumentou.

Segundo a pesquisa, entre maio e junho deste ano, as maiores altas na cesta básica ocorreram no Nordeste, nas cidades de Fortaleza (4,54%), Natal (4,33%) e João Pessoa (3,36%).

Na contramão, oito cidades apresentaram reduções, sendo que as mais expressivas foram registradas no Sul: Porto Alegre (-1,90%), Curitiba (-1,74%) e Florianópolis (-1,51%).

Depois de São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 777,01), estão Florianópolis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19) e Rio de Janeiro (R$ 733,14).

Nas cidades do Norte e Nordeste, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 549,91), Salvador (R$ 580,82) e João Pessoa (R$ 586,73).

A comparação do valor da cesta entre junho de 2022 e junho de 2021 mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 13,34%, em Vitória, e 26,54%, em Recife.

No ano de 2022, o custo da cesta básica apresentou alta em todas as cidades, com destaque para as variações de Natal (15,53%), Aracaju (15,03%), Recife (15,02%) e João Pessoa (14,86%).

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