Os títulos, emitidos de acordo com venda de biocombustíveis, já tiveram cerca 12,3 milhões de registros, mas 7,2 milhões parecem ter se perdido no caminho para a B3, onde são vendidos às distribuidoras de combustíveis.
No Renovabio, a empresas têm como meta a compra compulsória de 14,9 milhões de papeis até o fim de 2020. Já quem vende o combustível aos distribuidores e emite os títulos, os produtores de biocombustíveis, tem a liberdade de registrar os Cbios na bolsa no momento que mais for conveniente.
Com a falta de títulos no mercado, apenas 49% da meta do programa foi cumprida. A praticamente dois meses da linha de chegada, com distribuidoras ávidas por créditos de descarbonização, será que os preços vão subir?
Até agora, a lei da oferta (artificial) e demanda (determinada pelo governo) já provoca alta. Os valores dos créditos de descarbonização, que começaram na casa dos 20 reais, hoje, já são vendidos por mais de 60 reais.