A manutenção dos leitos de UTI abertos durante a pandemia para receber pacientes de coronavírus é a principal medida do Ministério da Saúde para uma eventual segunda onda de aumento de casos no país.
Entre os técnicos da pasta de Eduardo Pazuello, a avaliação é de que o país não terá uma “segunda onda” porque simplesmente ainda não saiu da primeira, que só deve terminar com a chegada da vacina nos próximos meses.
O Ministério da Saúde, no entanto, está monitorando o que ocorre em outros países e a ideia é manter o sistema de leitos preparado para eventuais aumentos nos números de internações.
A pasta seguirá renovando os prazos em todo o Brasil para que as unidades abertas não sejam fechadas, mantendo a capacidade de atendimento. Segundo o ministério, cada leito para Covid-19 custa, diariamente, o dobro do valor habitual para leitos de UTI, passando de 800 para 1.600 reais.
Nesta quarta-feira, a média móvel de mortes por Covid-19 foi de 496, o menor desde o dia 7 de maio. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa.