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PM da reserva acusado de estuprar e matar sobrinho em Porto Alegre vai a júri, decide Justiça

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Andrei Ronaldo Goulart Gonçalves, então com 12 anos, foi encontrado morto em sua cama com marca de disparo de arma de fogo na testa em 2016. Mãe suspeitou da investigação, e o tio da vítima virou réu no caso.

O policial militar da reserva acusado de ter estuprado e matado o sobrinho em Porto Alegre, em 2016, será levado a júri, decidiu nesta terça-feira (16) o Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS). Jeverson Olmiro Lopes Goulart é réu por homicídio duplamente qualificado e por estupro de vulnerável.

Goulart foi denunciado pelo Ministério Público do RS (MP-RS), em 2020, após a mãe desconfiar das investigações.

O g1 tentou contato com a defesa de Jeverson, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Relembre: caso voltou à tona após insistência da mãe
Após a decisão do TJ-RS, o Ministério Público emitiu nota afirmando que “continua atento a este processo”:

”O Ministério Público do Rio Grande do Sul continua atento a este processo, lutando por justiça para o menino Andrei. Acreditamos que a mãe da vítima certamente está se sentindo um pouco aliviada por saber que esse caso não vai ficar impune”, disse Lúcia Helena de Lima Callegari, promotora de Justiça
Após quase sete anos da perda do filho, Cátia Goulart, mãe de Andrei comemorou a sentença.

“É uma carga de emoção. Euforia no meio da tristeza. Ainda estou processando a notícia, porque é algo que aguardamos há seis anos e cinco meses. Sabemos também que ele vai para júri popular, então ainda há incerteza se ele vai ser condenado”, avalia.

Relembre o caso
No dia 30 de novembro de 2016, Andrei foi encontrado morto em sua cama no quarto que dividia com o tio. Desde o início, Jeverson alegava que o sobrinho havia se matado e o crime chegou a ser investigado pela Polícia Civil como suicídio, mas o inquérito foi concluído como acidente.

Cátia insistia na reabertura das investigações, pois desconfiava da condução do inquérito e das provas colhidas na época . Após insistência da família, quatro anos depois, o caso foi reaberto pelo Ministério Público, que o denunciou por homicídio e, após seis meses, por estupro de vulnerável.

Em depoimento, Jeverson diz que estava na casa da irmã há cerca de um mês, em visita à família, mas seria morador do Rio de Janeiro. Ele alega que estava dormindo na cama de baixo do beliche quando, por volta das 2h, “acordou com o barulho de um disparo de arma de fogo e encontrou a vítima ensanguentada na cama de cima”.

O tio da vítima sustenta que “alertou a todos os moradores sobre a presença da arma e a proibição de pegarem”. Sobre a ausência de digitais, ele disse à Justiça que “lavou as mãos enquanto aguardava a perícia no apartamento, pois foi ao banheiro”.

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