Cães de terapia e assistência podem acessar locais públicos e privados no Rio Grande do Sul

Os animais devem usar colete de identificação

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Os animais devem usar colete de identificação. (Foto: Pixabay)

O governador Eduardo Leite sancionou, nesta quinta-feira (12), uma lei da deputada estadual Franciane Bayer (PSB) que regulamenta o ingresso e a permanência de cães de terapia e assistência em locais públicos e privados no RS, a exemplo do que já acontece com os cães-guias que acompanham pessoas com deficiências visuais.

Os animais poderão ingressar nos meios de transporte ou em qualquer estabelecimento comercial, industrial, de serviço ou de promoção, proteção e recuperação da saúde. Para isso, eles devem portar identificação mostrando que são treinados ou estão em treinamento e atestado de sanidade fornecido pelo órgão competente ou médico veterinário.

Os cães devem, ainda, usar colete de identificação. “A inclusão de pessoas com necessidade especial foi uma das minhas motivações para apresentar a proposta, pois sabemos que a utilização destes cães como recurso terapêutico vem se tornando uma prática cada vez mais comum para auxiliar essas pessoas como, por exemplo, as portadoras de Transtorno do Espectro Autista. Entretanto, como muitas destas necessidades não são visíveis, os animais que as acompanham acabam sendo barrados em diversos locais”, disse a deputada.

Ela destacou ainda que a lei “vai fazer a diferença na vida dessas pessoas, pois elas terão mais autonomia e segurança nas suas atividades do dia a dia”.

Saiba mais

Os cães de assistência são animais preparados para ajudar pessoas com necessidades específicas, auxiliando na sua rotina, trazendo mais independência, confiança e autoestima, além do companheirismo.

Já os cães de terapia são aqueles que se tornam ajudantes ou “coterapeutas”. Eles são usados para alcançar uma maior interação com os doentes. Seu trabalho se concentra nas pessoas idosas, crianças autistas ou indivíduos com outros tipos de transtornos psicológicos. Para ser um cão de terapia ou de assistência, o animal deve ser treinado por profissional capacitado, que irá prepará-lo para acompanhar a pessoa em diversos ambientes e situações.

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By Natasha Figueredo

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