Paulo Guedes, ministro da Economia, encontra-se mais um vez num fogo cruzado. Tem que se desviar das balas atiradas do outro lado da Esplanada dos Ministérios pelo desafeto Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e também de membros do Congresso. Alguns afirmam que Guedes não goza mais de prestígio junto ao presidente Jair Bolsonaro e que ele pode sair do governo, senão ao fim deste ano, possivelmente ao longo de 2021. O ministro não vê assim.
“Eu mesmo perguntei para o próprio presidente qual era a minha força”, disse Guedes ao Radar Econômico. “Ele me disse que está 99,9% comigo, mas que tem o direito de discordar. Eu respondi que me sinto com 85% de força.”