A atriz Maria Zilda Bethlem fez uma revelação em mais uma das suas lives, dessa vez com Murilo Rosa. A atriz, de 67 anos, entregou que beijar José de Abreu, seu par romântico nas gravações de Bebê a Bordo, em 1988, não foi tão agradável como muitos imaginaram. “Era uma coisa insuportável”, revelou ela sobre o mau hálito. Na novela de Carlos Lombardi, a atriz era Ângela — uma mulher apaixonada pela voz de um locutor que nunca conheceu pessoalmente.
O locutor, Tonhão, foi interpretado por José de Abreu. “Eu tinha uma paixão. E só apareciam os pés do personagem porque era tudo fruto da minha imaginação. Até que decidiram quem seria o ator. Foi decidido que seria o José de Abreu”, lembrou. De acordo com Maria Zilda, ele não estava em um bom momento da vida pessoal e isso pode ter contribuído para as situações desagradáveis. “Ele estava numa fase muito doida. Bebia demais. E ele estava tão compulsivo que tinha umas cenas que a gente ficava amarrado numa árvore, um de costas para o outro. Você sabe que ele obrigava o contrarregra a dar a cachaça na boca dele?”, questionou.
“Então, cara, quando era cena de beijo… A pergunta foi: você já beijou alguém com bafo? Já! Era uma coisa insuportável. Evidentemente, ele bebia. Era externa. Ele suado. Já tinha o cheiro do suor, mais o do cigarro, mais o da bebida. Era uma coisa insuportável. O Zé era um bicho”, completou. Anos antes, em 1978, Maria Zilda e José de Abreu viveram um romance nos bastidores do filme A Intrusa. Na época ele não tinha bafo, mas era casado com a também atriz Nara Keiserman — o que ela só descobriu depois.